11 novembro, 2007

11 de Novembro - Dia do Armistício

À 11ª primeira hora, do 11º dia do 11º mês... 89 anos atrás, numa carruagem, foi assinado o armistício que pôs fim à guerra que ia acabar com todas as guerras. Um pouco por toda a Europa celebra-se este dia e honram-se os mortos que tombaram nas trincheiras da Flandres e de França. Em Portugal, é dia de santo. Em Portugal poucos são os que se lembram que também Portugal esteve na Grande Guerra e que muitos portugueses lá morreram. Em Portugal, quer se queira quer não, também é Dia do Armistício.

Fica aqui como homenagem a todos os que serviram e deram as suas vidas na I Guerra Mundial (1914-18) o poema do canadiano John McCrae, médico durante a Guerra.

In Flanders Fields

In Flanders Fields the poppies blow
Between the crosses, row on row,
That mark our place; and in the sky
The larks, still bravely singing, fly
Scarce heard amid the guns below.

We are the Dead. Short days ago
We lived, felt dawn, saw sunset glow,
Loved, and were loved, and now we lie
In Flanders fields.

Take up our quarrel with the foe:
To you from failing hands we throw
The torch, be yours to hold it high.
If ye break faith with us who die
We shall not sleep, though poppies grow
In Flanders fields

(Nos campos da Flandres)

Nos campos da Flandres as papoilas agitam-se
por entre as cruzes que fila após fila
marcam o nosso lugar; no céu
as cotovias voam e continuam a cantar heroicamente,
mal se ouvindo entre as armas que troam.

Nós somos os mortos... Ainda à dias
eramos vivos, sentíamos a aurora e víamos o poente a brilhar,
amávamos e eramos amados,
e agora eis que jazemos nos campos da Flandres.

Continuai a luta contra o inimigo;
das nossas mão moribundas recebei o archote:
mantende-o bem alto.
Se a nossa fé trairdes, nós, que morremos, não descansaremos,
ainda que as papoilas cresçam
nos campos da Flandres.

(tradução livre)

Sem comentários: